(Na parte inferior da tela, à direita, clique o botão “CC” para selecionar idioma.)
KKE 15.02.12 Um dos argumentos utilizados por várias forças burguesas e oportunistas na Grécia para obnubilar as causas da crise capitalista - cuja raiz está na contradição básica que caracteriza a sociedade capitalista, a contradição entre capital e trabalho – é o argumento da “perda da soberania nacional”.
Assim, dependendo de quem invoca esse argumento, aparecem diferentes variações argumentativas do tipo “o governo não negocia” ou “o governo executas ordens dos estrangeiros” ou, ainda, que “servem aos alemães”, “somos governados por estrangeiros”, “estamos sob ocupação” , “a Grécia se converteu num protetorado”, “perdemos a soberania nacional”, etc. Em algum momento, esse último argumento foi utilizado pelo líder do partido socialdemocrata e da Internacional Socialista, e foi o ex-primeiro-ministro, G. Papandreou, quem disse que devido à crise perdemos nossa soberania nacional e os trabalhadores têm de suportar as duras medidas para que se possa recuperar a economia e a “soberania nacional”...
O KKE se opõe a esses pontos de vista que enganam ao povo n medida em que ocultam a realidade e propõem soluções antiquadas no amrco do capitalismo. Ademais, apresentam, sem qualquer base científica, as relações de dependência e interdependência que existem no marco do imperialismo e no seio das uniões imperialistas (como a União Européia) como conseqüência da perda da “soberania nacional”, quando, na realidade, são a conseqüência do desenvolvimento desigual dos países capitalistas.A burguesia de cada país participa nessas uniões não porque atue, supostamente, como “traidora” ou “antipatriótica” e sim para servir aos interesses da classe.Para fortalecer sua posição no interior de cada país contra a classe operária, utiliza os mecanismos e meios de repressão e outros dessas uniões.Incorpora-se nessas uniões para participar, com melhor posicionamento, no antagonismo mundial, com os monopólios norte-americanos, japoneses, chineses, russo, etc. e aumentar os seus ganhos.Nos marcos desses objetivos, a burguesia cede os direitos de soberania à instituições supranacionais.Essas relações de dependência e interdependência não serão abolidas com a humanização das “uniões imperialistas”, por exemplo, com mais “democracia” nas instituições da União Européia, como sustentam os oportunistas, mas, ao contrário, por meio da retirada dos países daquelas uniões imperialistas, através da dissolução dessas uniões, do estabelecimento do poder popular e operário, com a socialização dos meios básicos de produção, com a planificação central e o controle operário da economia, ou seja, o socialismo.
Nesse sentido, a Seção de Propaganda do KKE criou este vídeo curto e que se dirige ao povo grego. Consideramos útil colocar legendas (em inglês, árabe, espanhol, russo) e o apresentamos hoje. |
Boísimo video coma non dos camaradas do kke. Eu matizaría, ou máis ben añadiría algo ao exposto ahí. No caso do pobo grego, nación con estado burgués, a conquista da soberanía popular leva incluída de maneira implícita tamén a reconquista da soberanía nacional completa. Por exemplo, cando se fala de planificación económica, supónse evidentemente dunha planificación feita polas clases traballadores gregas para o seu beneficio e interese. Pois ben eu creo que no caso galego habría que matizar nese punto. Dende a miña opinión, os comunistas galegos tamén debemos falar ante todo da conquista da soberanía popular pero clarificando de maneira explícita que coa conquista da soberanía popular tamén viría a conquista da soberanía nacional, é decir, seguindo co mesmo exemplo, esto suporía que a planificación económica a levarían a cabo as clases traballadoras galegas para o seu beneficio e interese, sempre claro, e como ben se dí no video, baixo o respeto e armonía cos demaís pobos da península, de europa e do mundo.