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Até 15 vizinhos e vizinhas de Cangas tivérom de prestar declaraçom nos julgados da vila acusados de coaçons. A vista foi adiada devido a que o juízo de faltas passou a ter entidade dum delito, polo qual a sua gravidade aumentou.Por volta de 30 vizinhos e vizinhas concentrárom-se no prédio do julgado em solidariedade com as pessoas encausadas. Depois disso manifestárom-se diante da sucursal de Caixa Nova de Cangas, responsável em boa medida das obras e construçons acometidas na zona. Nem só fica aí a questom. Nos próximos meses terá, de prestar declaraçom mais vizinhos e vizinhas imputados e imputadas no caso.
No passado 5 de Setembro, apesar de que a Junta assegurasse através da conselharia de pesca que nom avalava o projecto de Massó, mais camions e maquinária para começar as obras aterravam em Masso. Com elas a oposiçom da vizinhança que, mais umha vez, logrou paralisar a descarga de maquinária e , desta maneira, o início das obras do porto desportivo projectado. As máquinas, segundo informa o Foro Social de Cangas, fôrom descargadas pola noite, mas umha delas apareceu queimada. No momento da paralisaçom das máquinas a Guardia Civil tomou parte do asunto identificando os e as 15 activistas que se concentrárom no lugar da descarga da maquinária.
Este procedimento de encontrar-se diariamente a pé de obra para paralisar as máquinas é levado adiante por parte da vizinhança de Cangas desde hai 12 meses, demonstrando com umha dignidade insubornável como é que se defende o seu meio de vida. A mobilizaçom e luita os vizinhos encontrou com a repressom de frente, tendo que pretar declaraçom nos julgados em multiplas ocasions acusados de coacçons, desobediência às autoridades etc.
O projecto de construçom na zona financiado por Caixa Nova e promocionado por Marina Atlântica conta com o estabelecimento em Massó dum porto desportivo e da construçom de urbanizaçons de luxo. Mais de 800 vivendas de luxo, zona para actividades terciárias e um complexo hoteleiro é o que está em jogo. Isso e mais da metade da península do Morraço reduzida a piche e urbaniszaçons.Algo contra o que a vizinhança de Cangas, a Confraria de Pescadores Sam José e o Foro Social de Cangas luitárom desde o primeiro momento, assinalando os culpáveis sem ambagens.
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