Neste 17 de Abril celebramos o Dia Internacional dos Presos e Presas Políticas, umha jornada para reivindicar os homes e mulheres presas por participarem nas luitas pola liberaçom nacional e social que se libram em todo o Mundo e denunciar os regimes de isolamento, dispersom e tortura aplicados por Estados como o espanhol para exterminar @s pres@s polític@s e debilitar as organizaçons e movimentos de que estes fam parte inseparável.
Recordamos neste dia os companheiros Santiago Vigo e Jose M. Sanches, independentistas galegos detidos pola Guardia Civil em 2007 acusados de participarem na luita ilegal contra a destruiçom do litoral galego e encarcerados e dispersados ilegalmente a centos de quilómetros do País; @s ex militantes do EGPGC que, 20 anos após serem pres@s, continuam em liberdade condicional e os 15 galeg@s encarceradas por integrarem organizaçons comunistas e antifascistas estatais.
Cumprem-se agora 20 anos desde que um Governo espanhol gerido polo PSOE como o actual iniciara a dispersom dos presos e presas políticas galegas. Vinte anos de ilegalidade, de vulneraçom de direitos e de imposiçom dumha sangria económica a familiares e amigos dos presos que tem como único objectivo ajoenlhar @s encarcerad@s e extorcionar o seu contorno social. O fracasso desta estratégia repressiva é evidente: nem um só militante galego ou galega submetido à política da dispersom renunciou à luita pola independência e o socialismo.
Hoje, os militantes Sánti Vigo e Jose Manuel Sanches som os últimos destinatários desta política ilegal. Contodo, o PSOE nom se conforma com deportar os presos a centos de quilómetros: desde 10 de Fevereiro os patriotas galegos em prisom som submetidos a isolamento, à restriçom de visitas, correio e disposiçom das pertenças, às tentativas permanentes de humilhar os seus familiares e amigos quando se deslocam para Espanha a visitá-los, etc. Estas políticas aplicadas aos independentistas galegos estám a ser especialmente duras neste momento com Sánti Vigo, agredido em várias ocasions e submetido a todo tipo de vejaçons e arbitrariedades por parte dos carcereiros da prisom espanhola de Valdemoro.
Ante esta situaçom, do organismo popular anti-repressivo CEIVAR exigimos ao PSOE e ao Executivo de Madrid respeito integral para os direitos dos presos e presas políticas galegas, a repatriaçom imediata e a suspensom das medidas de excepçom de que som objecto; a excarceraçom de Sánti Vigo e Jose Manuel Sanches, que levam um ano, quatro meses e três dias sequestrados sem juízo e a liberdade de todos os presos e presas políticas galegas.
Queremos afirmar com absoluta claridade que quem luita pola defesa e a liberaçom nacional e social deste País, assumindo as duras consequências repressivas que esta luita acarreja sob determinadas condiçons -cárcere, tortura, exílio, etc.-, jamais será riscado por nós de terrorista. Terrorista só é quem destroça o nosso território para tirar ganho económico, quem se lucra com a exploraçom e a sinistralidade laboral da classe trabalhadora galega, quem nos condena a emigrar e ao trabalho-lixo, quem utiliza a violência institucional para repremer as legítimas reivindicaçons do nosso povo ou quem enviam tropas profissionalizadas para afogar em sangue a luita de outros povos.
Nós, agora e sempre, reconhecemos em companheiros como Jose Manuel Sanches Gorgas e Santiago Vigo Domingues gentes boas e generosas, patriotas galegos e luitadores por um futuro de liberdade para este País. E esta consideraçom, assim como a exigência da sua liberdade e plenitude de direitos para os prisioneiros políticos galegos, som e serám permanentes e incondicionais. Animamos-vos por último a desenvolverdes um compromisso activo para socializar a situaçom dos presos e presas políticas galegas, reforçar o tecido sócio-político da solidariedade e denunciar permanentemente os responsáveis da repressom e a vulneraçom de direitos dos nossos presos e presas ante a sociedade galega.
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