CEIVAR28/07/09
A mensagem transmitida pola ‘Delegación del Gobierno de España’ à mocidade independentista galega neste 24-J é clara: apoiando-se na sua capacidade superior para exercer a violência, as FSE impedirám a mobilizaçom da juventude na véspera do Dia da Pátria. Neste momento, o direito de manifestaçom nom atinge à mocidade que se organiza desde presupostos independentistas Duas cárregas policiais, dezenas de contusionad@s e a ocupaçom policial das ruas da capital por indivíduos armados é o saldo da actuaçom policial contra a mocidade galega.
A primeira intervençom das FSE produziu-se na Rua Nova, minutos depois de que saísse da Alameda de Compostela a V Jornada de Rebeliom Juvenil convocada pola organizaçom juvenil Briga. Efectivos ‘antidistúrbios’ carregárom violentamente contra @s 60 jovens provocando vári@s contusionad@s e o ingresso hospitalário dum militante que foi golpeado brutalmente na cara. A cárrega policial provocava a disoluçom da manifestaçom.
Similar tratamento repressivo recebeu a XV Rondalha da Mocidade Independentista convocada pola AMI. Neste caso, a primeira cárrega policial produzia-se na Porta do Caminho, sem que @s 150 manifestantes pudessem iniciar o acto político. A intervençom foi contestada com cruzamento de carros, lançamento de garrafas e barricadas de contentores, produzindo-se carreiras em direcçom ao cruzeiro de Sam Pedro e o Parque de Belvis. Fontes presenciais comunicárom a este portal o assanhamento policial com @s militantes caid@s ao chao ou retid@s. Merece especial destaque a preocupaçom das FSE por evitar que reporteiros de diversos meios tomassem imagens gráficas das agressons.
Agressons por ser jovemA primeira cárrega veu seguida do despregamento de dezenas de ‘antidistúrbios’ a correr polas ruas de Sam Pedro, Calçada de Sam Pedro, do Meio, etc., a apariçom de carrinhas de circulavam a toda velocidade e cenas de pánico entre dezenas de vizinh@s que a essa hora circulavam para O Obradoiro a olhar os fogos. O critério selectivo para decidir as agressons policiais parece ter sido simplesmente a juventude dos agredidos e/ou a sua aparência externa ‘nom-convencional’, dado que qualquer pessoa jovem era considerada polas FSE como “alvo”.
Ao longo das cárregas dezenas de jovens independentistas escapárom para o parque de Belvis procurando evitar a ratoeira policial em que se convertira o bairro de Sam Pedro, encerrado por ambos extremos e ao que nom paravam de chegar carrinhas e polícias num clima de forte agressividade. É nestas circunstáncias extremas onde vári@s manifestantes asseguram que olhárom nalguns veículos policiais as “bufandas” com a legenda ultra “Esto es España y el que no quiera que se vaya”, que o Movimento polos Direitos Civis denunciou nesta semana e apareceram também no decurso da mobilizaçom de ‘Galicia Bilingüe’ em 8-F como testemunham gravaçons desse dia.
Insolidariedade e práticas inaceitáveis As cárregas policiais originárom a fugida forçada dum importante contingente de jovens independentistas para o Parque de Belvis, dado que esta era a saída mais próxima e com mais garantias para evitar as agressons policiais que se esparegiam por toda a parte. Neste parque a organizaçom juvenil Briga organizava um concerto no marco da ‘V Jornada de Rebeliom Juvenil’.
Distintas testemunhas presenciais que merecem absoluta credibilidade para Ceivar relatam a este portal como @s jovens que fugiam com os ‘antidistúrbios’ pisando-lhe os calcanhares fôrom recebidos por um “cordom” composto por alguns militantes e simpatizantes da citada organizaçom que @s apupavam e acusavam de virem “rebentar o festival” (sic) em presença dos próprios polícias espanhóis, apesar de apenas procurarem evitar agressons e possíveis detençons. Neste contexto, umha das pessoas que fugiam da Polícia espanhola foi agredida por outra das que participavam no festival.
Da óptica do organismo popular anti-repressivo e da solidariedade frente à repressom político-policial práticas como a aqui resenhada som absolutamente inaceitáveis e merecem um rechaço explícito e aberto. A existência de conhecidas diferenças ideológicas, políticas e organizativas entre sectores independentistas nom achega a base de legitimidade suficiente e necessária para cenas como a descrita, quando o que está em jogo é a integridade física e a segurança jurídica de outr@s militantes, como aconteceu nos primeiros minutos deste Dia da Pátria.
Helicóptero policialSegundo informam alguns meios, ao longo da madrugada do nosso dia nacional multiplicárom-se os ataques a sucursais bancárias. Durante a noite, um helicóptero policial dotado dum potente foco de luz que varria as ruas e praças de Compostela fijo com que a Polícia espanhola praticasse também umha intensa vigiláncia policial desde o ar para evitar acçons contra interesses espanhóis que som habituais nas madrugadas do 25 de Julho.
A miña máxima repulsa contra Briga pola súa insolidariedade e práticas tan inaceitábeis como a que nos apresenta a crónica de Ceivar.
É incríbel que unha organización que di loitar pola independencia e o socialismo poda facer de colaboradora da policía.