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Brasil: Salve o 5 de Julho de 1922, 1924 e 1935*
09/07/2010

Há 86 anos, em 1922, ano do centenário da proclamação da Independência, ano da Fundação do Partido Comunista no Brasil, ano da Semana de arte Moderna, um episódio singular marcou definitivamente a história do nosso país, “Os 18 do Forte”.

Assim ficou conhecido o levante tenentista, contra a crueldade e injustiça das oligarquias.A luta se iniciou no Forte de Copacabana com 301 amotinados, durante todo dia 5 o Forte foi duramente bombardeado pelas tropas legalistas, apenas 17 militares permaneceram na luta, e mudando de tática resolveram abandonar o forte e partir para as ruas para o confronto direto, contaram então com a adesão de um civil, o Engenheiro Otávio Corrêa.

Dos 18 heróis que se bateram em combate, apenas dois sobreviveram, Siqueira Campos e Eduardo Gomes, mas embora tenham dado suas vidas por um ideal não morreram em vão, pois desta luta inicial outras batalhas seguiriam.

Em 5 de julho de 1924, exatamente dois anos depois do levante do Forte de Copacabana, estoura outra rebelião tenentista, desta vez em São Paulo, alastrando-se para Mato Grosso, Sergipe, Amazonas e Rio Grande do Sul. Em São Paulo com o apoio popular e do Exército é preso Abílio Noronha, comandante da 2ª Região Militar. O governador do estado fugiu ao saber do levante. As forças revolucionárias resistiram durante 22 dias de intenso bombardeio, mas após o cerco da cidade em 27 de julho teve fim a revolução. As tropas paulistas seguem, então, para o Paraná, na região de Foz do Iguaçu.

No Rio Grande do Sul acontecem levantes em 28 e 29 de Outubro. Sob o comando do Capitão Luiz Carlos Prestes é tomada a cidade de Santo Ângelo, e lançado por este um manifesto contra o capitalismo estrangeiro.Após dominarem a cidade por 3 dias os combatentes decidem seguir ao encontro das tropas paulistas.

Inicia-se aí a Coluna Prestes com cerca de 1.500 homens, seguindo pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessa o país até o Maranhão, percorre parte do Nordeste, retorna a partir de Minas Gerais, refaz parte do trajeto da ida e cruza a fronteira com a Bolívia, em fevereiro de 1927. Sem jamais ser vencida. A Coluna Invicta (venceu todas as batalhas), enfrenta as tropas regulares do Exército ao lado de forças policiais dos Estados e tropas de jagunços.

É uma marcha heróica de mais de 25 mil km, contra a opressão do regime oligárquico e a entrega de nosso país ao capital estrangeiro.

Em 1935 resgatando os idéias de luta do 5 de julho de 1922 e de 1924, Prestes através da Aliança Nacional Libertadora (ANL) lança o Manifesto de 5 de Julho, conclamando as massas à luta contra o Imperialismo e pela revolução Proletária. Colocada na ilegalidade a ANL foi proibida de realizar qualquer atividade pública pela Lei de Segurança Nacional, a partir de então, a proposta de tomada do poder defendida pelos setores de oposição e, em particular, pelos comunistas começou a ganhar força dentro da ANL, culminando no motim iniciado em Natal, no dia 23 de novembro no 21° Batalhão de Caçadores. Foi instalado um Governo Popular Revolucionário, sob a liderança de João Praxedes de Andrade, sapateiro, membro da direção regional do PCB. Três dias depois do início do levante, civis e militares do Recife também iniciaram um movimento visando a derrubada do governo.

Na madrugada do dia seguinte, os levantes chegaram ao Distrito Federal, onde foram deflagrados ataques ao 3º Regimento de Infantaria, na Praia Vermelha; ao 2º Regimento de Infantaria e ao Batalhão de Comunicações, na Vila Militar; e à Escola de Aviação, no Campo dos Afonsos. Assim como no Recife, a mobilização no Rio de Janeiro foi rapidamente sufocada.

Hoje, procurando honrar as melhores tradições revolucionárias daqueles que lutaram pelo nosso povo, A Juventude 5 de Julho que ainda é uma pequena centelha, mas que tem a consciência da missão histórica que se coloca diante de todo povo brasileiro neste momento de intenso combate aos que ousam resistir a este sistema que nos condena à fome, miséria e violência, e que sabe que somente através do estudo e da organização conseguiremos vencer, convoca a todos que sentem a indignação pulsando em seu peito e a mente clamando por justiça a se juntarem a nós nesta luta que não é somente nossa, é de todos aqueles que a iniciaram e dos que a continuarão aqui e em todo mundo, para libertarmo-nos do jugo capitalista e alcançarmos em fim nossa verdadeira liberdade, nada temos a perder!


Viva o 5 de Julho de 1922 e os 18 do Forte!

Viva o 5 de Julho de 1924 e a Coluna Prestes!

Viva o 5 de Julho de 1935 e a Luta antimperialista!

Viva a Juventude 5 de Julho e a Revolução Comunista no Brasil!



*Panfleto repartido pola Juventude 5 de Julho e o Comité de Luta contra o Neoliberalismo conmemorando os feitos revolucionarios que tiveron lugar no Brasil os 5 de xullo de 1922, 1922 e 1935.



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Os Dias de Julho
(Cántico revolucionario de 1934)


No dia 5 de julho,
Cá na terra do café,
Houve tremendo barulho,
Por cauda do seu Mé.

Carlos de Campos, coitado
Cujo destino deploro,
Viu-se bem atrapalhado,
Ante as forças do Isidoro.

Vendo as tropas vencedoras,
Bem ligeiro, lampeirinho,
Ao som das metralhadoras,
Abriu o pé no caminho.
"Carlito, amigo, não chores,
Não tenhas medo da luta,
Tua sorte não deplores,
Que o Potyguara é batuta."

Depois, bem sabe o paulista,
Tudo quanto aconteceu
A tal força LEGALISTA
Chegou, viu, mas ... não venceu.
Fugindo covardemente,
Ao lado de outros covardes,
Foi pedir humildemente
A proteção de Bernardes.

Meu caro amigo Rolinha,
Estou no mato sem cachorro,
Que será da vida minha,
Se não me mandas socorro!

Ao receber a mensagem,
O Rolinha amarelou
Mas recobrando a coragem,
O Potyguara enviou.

Pobre "Bela Adormecida"!
Foi-se a última ilusão!
E acordou espavorida,
Ao trovejar do canhão.
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