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Sem derrotar o capitalismo é impossível derrotar o tráfico de drogas
03/12/2010
Tráfico de drogas é conseqüência das desigualdades sociais

Magno Francisco da Silva
Professor de Filosofia, membro da direção nacional do Movimento Luta de Classes - MLC
03/12/10


As últimas ações militares no Rio de Janeiro efetivadas pelo Exército, Bope e Polícia Militar associadas a um grande espetáculo midiático promovido pelos grandes meios de comunicação, tentam transmitir a ideia para toda a sociedade brasileira de que finalmente o tráfico de drogas e a criminalidade serão extintos no Rio de Janeiro. É lamentável, mas isto infelizmente não passa de doce engano, pois no capitalismo as condições objetivas apresentadas na sociedade, não permitem tal realização.

É importante destacar que quem mais sofre com este confronto, é a população pobre, principalmente os que residem nos morros e favelas do Rio de Janeiro. Sob uma fachada de garantir a paz, os militares agem contra a população, com a mesma truculência que os traficantes cariocas. Todos os dias surgem diversas denúncias da população contra a polícia, relatando ataques, invasões de casa e até roubo contra os trabalhadores.

A grande verdade é que por mais que as UPPS (Unidade de Polícia Pacificadora) se instalem no morro e nas favelas cariocas ou até mesmo que se eliminem fisicamente todos os traficantes, a solução será temporária. Como sabemos o problema das drogas e da violência, não é um caso particular do Rio de Janeiro, na verdade é um problema existente em todo o país. O que a grande mídia não transmite, é que o tráfico de drogas e o banditismo são resultados da desigualdade social existente na sociedade capitalista. Sem emprego, educação e jogados na miséria absoluta, milhares de famílias encontram na criminalidade um meio de sobrevivência, principalmente os jovens que se tornam presas fáceis dos criminosos e rapidamente são recrutados para o tráfico de drogas.

A realidade é que toda esta ação militar nas favelas do Rio de Janeiro, não passa de um verdadeiro espetáculo. Representa uma demonstração da força bélica do Estado, mas que não é desinteressada, está conectada com a aproximação das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro e com a realização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. É uma tentativa de mostrar ao mundo que o nosso país não apresentará problemas para realizar estes eventos e receberá com segurança, diversas delegações internacionais. Se esta ação seria tão eficaz, por que só agora foi decidido agir desta forma? Para se ter uma ideia do tamanho da farsa, Dilma Roussef ainda nem tomou posse no Palácio do Planalto, mas nas manchetes internacionais já figura a foto de Sérgio Cabral como presidente do Brasil em 2014.

Através de todo este teatro, a grande mídia tenta demonstrar o quanto é importante a ação repressiva das forças armadas. Esquecem, entretanto, de mostrar que a fuga dos principais traficantes foi facilitada pelos militares em troca de 75 barras de ouro. Por trás disto tudo, existe a defesa de um estado policialesco e repressor, que serve simplesmente para aliviar a culpa dos verdadeiros responsáveis por esta situação: a burguesia.

A verdadeira paz, o fim da criminalidade, da violência e das drogas, só é possível com igualdade social, ou seja: com a libertação dos trabalhadores do jugo da exploração da burguesia. Para alcançarmos esta realidade plenamente possível, é necessário construirmos uma nova sociedade, fundada sob o espírito do companheirismo e da coletividade. É preciso vencer o capitalismo, fundado sob o roubo e a exploração, que a cada dia dá provas do seu apodrecimento.
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