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(BRASIL) VERGONHA: ENQUANTO CAPITALISTAS LUCRAM MILHÕES, TRABALHADORES TÊM APENAS R$ 35 DE AUMENTO NO SALÁRIO
18/01/2011

Movimento Luta de Classes
Sáb, 15 de Janeiro de 2011 06:33

Após uma sessão relâmpago no final do ano 2010, os parlamentares aumentaram os seus salários em 62%, a medida entra em vigor no dia 1º de fevereiro de 2011. Em média, os salários dosparlamentares tiveram um acréscimo de dez mil reais. Após aprovarem a adição desta “humilde” bagatela nos seus salários, estes mesmos senhores decidiram aprovar a proposta do governo federal e fixaram o aumento do salário mínimo em apenas 5,9%. Com este reajuste, o salário mínimo passou de R$ 510 para R$ 540, ou seja, um aumento insignificante de R$ 30.

O resultado disto foi um profundo sentimento de indignação da população brasileira. De fato, não é justo que um parlamentar receba um reajuste salarial de R$ 10 mil e o trabalhador que vive de salário mínimo tenha um aumento de apenas R$ 30. Esta situação só piora a imagem do parlamento no Brasil, que já é marcado por escândalos de corrupção, mas demonstra a verdadeira face do estado burguês: defender os interesses dos capitalistas.

É importante deixar claro, que esta proposta de aumento do salário mínimo foi de Lula, do PT, que sancionou este reajuste antes de deixar o governo. A alegação do governo federal é que uma proposta de reajuste do salário mínimo maior que a apresentada iria causar grandes danos nas contas públicas. O interessante é que na opinião do governo o aumento abusivo dos salários dos parlamentares não causa danos nas contas públicas, mesmo representando um gasto de R$ 64 milhões a mais nas contas públicas.

Segundo dados do Dieese (Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos), o Índice do Custo de Vida - ICV aumentou fortemente no Brasil no ano de 2010. Os gastos com alimentação subiram 11,95%, habitação 6,68%, educação 5,48%, saúde 5,45%, despesas pessoais 4,75% e transporte 4,25%. Mas como vemos, não parece que o governo federal e os parlamentares estão interessados em oferecer aos trabalhadores um salário que lhes permita ter uma vida digna.

O interessante é que já no seu primeiro discurso, após a vitória eleitoral, Dilma Roussef, do PT, anunciou que pretende acabar com a miséria no Brasil. Diante da indignação popular com o irrisório reajuste do salário, Dilma Roussef resolveu tomar uma “atitude”: Anunciou que a partir de fevereiro o salário mínimo terá um novo aumento, deixará de ser R$ 540 e passará a ser R$ 545. Esta foi à primeira “grande” medida de Dilma como presidenta do país, aumentar o salário em 5R$. Realmente beira o ridículo.

Assim tem sido o governo do PT: uma no ferro dez na ferradura; um para deus, dez para o diabo. Em outras palavras, migalhas para os trabalhadores e superlucros para os capitalistas. A realidade é que se o PT quisesse realmente melhorar as condições de vida do povo brasileiro pagaria o salário mínimo que o DIEESE propõe que é de R$ 2, 227,53, que segundo estudos da seria o valor necessário para garantir o sustento de um cidadão e sua família no Brasil.

Aliás, Lula em suas campanhas sempre defendeu o salário mínimo apresentado pelo DIEESE, porém, abandonou esta proposta em 2002 para demonstrar sua capacidade de administrar o capitalismo. Para se ter uma idéia, segundo dados da consultoria Economática, o lucro dos bancos no Brasil nos últimos oito anos chegaram a 420%, enquanto o salário mínimo teve um reajuste de apenas 53% no mesmo período. Inclusive, esta tímida valorização no salário evitou danos ainda maiores da crise mundial do capitalismo.

Infelizmente, as centrais sindicais não fazem grande pressão para mudar esta realidade e apresentam uma proposta salarial de R$ 580. Uma proposta medíocre, tendo em vista o potencial de mobilização que tem a classe trabalhadora brasileira, como demonstra o recorde de greves realizadas nos últimos dois anos. Na prática, a posição das centrais sindicais não passa de mera encenação, pois até agora não fizeram grandes esforços para defenderem a proposta de R$ 580 e não querem ter uma posição de enfrentamento com o governo.

Apesar da vitória sobre José Serra, candidato da extrema direita na eleição presidencial, o PT está longe de representar e defender em seu governo os verdadeiros interesses da classe trabalhadora. Os próximos anos serão difíceis, a crise econômica se alastra. A presidenta do Brasil e Guido Mantega, ministro da economia, já anunciam uma política de austeridade. Retirada de direitos e reforma na legislação trabalhista certamente serão apresentados muito em breve. Este vergonhoso reajuste do salário mínimo não é àtoa. O governo precisa retirar dos trabalhadores para salvar os capitalistas durante a crise que se aproxima. É hora de nos prepararmos para a guerra, estamos vivendo a primeira batalha e defender um salário digno é nosso dever.

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