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Bloco de Esquerda: Um voto revelador
19/03/2011
 Margarida Botelho
17/03/11

«Solicita à UE e à comunidade internacional que tomem todas as medidas possíveis para isolar completamente Kadhafi e o seu regime a nível nacional e internacional; (…) nenhuma opção prevista na Carta das Nações Unidas pode, por conseguinte, ser descartada; solicita à Alta Representante e aos estados-membros que se mantenham disponíveis para uma decisão do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre novas medidas, incluindo uma zona de exclusão aérea (…).» Esta é parte do texto de uma Resolução aprovada no Parlamento Europeu (PE) sobre a Líbia. Ora, como se pode facilmente compreender pelos dois extractos aqui reproduzidos, a Resolução do PE defende a intervenção militar, dado que sem esta não pode haver zona de exclusão aérea.

Todos os deputados portugueses votaram a favor desta resolução, naturalmente com a honrosa excepção dos dois deputados do PCP, que defenderam em declaração de voto e sem tibiezas a resolução pacífica e política do conflito, sem ingerências externas. Um voto que enche de orgulho os comunistas e os eleitores da CDU.

Sublinhe-se, caso tenha passado despercebida a afirmação: todos os deputados portugueses, com excepção dos do PCP, votaram a favor. E sim, caso tenham sobrado dúvidas: incluindo os do BE.

Não é que os eleitos do PS, do PSD e do CDS devam ser menos responsabilizados. O povo português, activo defensor da paz em tantos momentos da nossa História, deve criticá-los e condená-los vivamente. Mas a retórica usada pelo BE em território nacional não faria, à partida, prever tal votação.

Muito menos faria prever que Miguel Portas fosse subscritor de tal resolução. Mas foi. Embaraçado com a denúncia do caso, Portas assinou com Marisa Matias um texto que tenta explicar o porquê de tal proposta. É um exercício de equilibrismo de que se recomenda a leitura: invocam terem ambos votado contra o parágrafo 10 (o tal), na votação autónoma realizada, mas não desmentem (nem podiam!) que Portas propôs esta resolução e que os três deputados do BE votaram a favor da possibilidade de intervenção militar.

As acções ficam para quem as pratica. Mas o que pensarão disto os eleitores do BE, ou pelo menos grande parte deles, para quem a paz é indiscutível?


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