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(Portugal) A Chispa!: NÃO PAGAMOS A VOSSA CRISE ! UE/FMI FORA DAQUI !
26/04/2011

 A Chispa!

Em trinta e sete anos é a terceira vez que os vários governos capitalistas afundam e aproximam o país da Banca Rôta.
 
Individamento Externo que na maioria esmagadora das vezes foi feito para servir os  interesses económicos da grande burguesia capitalista e financeira, atingiu valores colossais e  superiores a 400.000 milhões de euros (sendo a divida pública perto de 175.000 milhões de euros) tornando quase impossível o seu pagamento.
 
Apesar deste valor volumoso  da divida, ainda  receberem milhares de milhões de euros provindos da UE,(onde o fartar vilanagem, foi a palavra de ordem diária)  o governo  é OBRIGADO a recorrer a novo RESGATE, agora à UE/FMI, para pagamento dos juros aos crédores e injectar liquidês financeira na banca privada à beira do colápso e ainda para satisfazer as contas correntes do Estado.
Para que este RESGATE financeiro decorra de acordo com os seus interesses económicos, montaram um  circo mediático  à volta das decisões da UE/FMI, como se este fosse o resultado do diálogo e da negociação préviamente obtido. É preciso dizer que não há  negociação nenhuma entre a UE/FMI e o Governo, as medidas que vão ser impostas tanto no plano social, como no plano laboral para atender à situação de crise do défice público e do INDIVIDAMENTO EXTERNO  são as medidas que a grande burguesia nacional e internacional vem exigindo ao governo há muito tempo e que este vem satisfazendo.
 
 
Para provar isto mesmo basta lêr as declarações, do Sr. Strauss-Kahn, director do Fundo Monetário Internacional (FMI) : "Portugal vai sofrer cortes orçamentais dolorosos e durante muito tempo". Dito de outra forma quer dizer: O governo cumprindo as ordens da UE/FMI e servindo os interesses económicos da classe capitalista dominante, vai impôr medidas de austeridade DOLOROSAS ao proletariado e aos mais pobres da população trabalhadora não assalariada.
 
Ou seja, eles vão impôr a redução do Estado Providência à sua minima expressão, com  cortes financeiros no Sistema de Saúde e obrigar a população a pagar mais pelos serviços de saúde  e farmaciéuticos que lhes são prestados; Congelamento das pensões e cortes nos apoios sociais em todas as áreas promovidos pela Segurança Social; Cortes no apoio financeiro ao Ensino, prevendo-se o despedimento de milhares de professores.
 
No plano económico do Estado vão impôr a privatização das empresas publicas rentáveis e o encerramento  das não rentáveis, como se todas as empresas que o Estado cria, estejam obrigadas a dar lucro, aqui, milhares de trabalhadores tem o seu posto de trabalho em risco. Pretendem alargar ainda mais os sectores públicos da Educação e a Saúde ao capital privado e à igreija; Privatizar parte dos fundos da Segurança Social, como há muito o PSD e CDS exigem.
 
No sector económico privado e de acordo com as medidas que o actual governo tinha já preparado, vão impôr a Flexibilização total da Lei Laboral, transformando esta num farrapo, impondo uma maior precariedade laboral, maior facilidade para despedir e o não pagamento de qualquer soma indemnizatória ao trabalhador e cortes nos direitos económicos e sociais agregados ao trabalho, o aumento da carga horária e da exploração sobre os trabalhadores, com ritmos mais intensivos de trabalho.
 
A exemplo do que aconteceu no PEC III,  as camadas intermédias assalariadas serão novamente fustigadas, além dos novos cortes salariais definitivos que vão sofrer, a UE/FMI/Governo está-se a preparar para lhes roubar também o décimo terceiro mês e a juntar-se a estes estão também os pensionistas que auferem pensões acima do escalão dos 1500 euros (se não for mais baixo) que sofrerão cortes na sua pensão, que a juntar ao número da inflação de 4% tanto uns como outros verão os seus ordenados e pensões  baixar perto de 7,5%  vendo assim o seu nível de vida adquerido  a aproximar-se da pobreza.
 
As camadas mais baixas do proletariado e da população trabalhadora não assalariada, que sobrevivem de baixos rendimentos e abaixo do limite de pobreza verão também a sua miséria social aumentar, por um lado pelo congelamento dos salários e pensões, por outro pela diminuição resultante dos aumentos dos impostos e pelo aumentar da inflação.+
 
Mas não só, dado que estas medidas são altamente gravosas, DRÁCONIANAS (como afirmam os seus autores) e vão ser implementadas nos próximos anos, nós dizemos enquanto o crescimento económico não se verificar e segundo os economistas do sistema poderá demorar no minimo um década, e como vão agravar profundamente a miséria social existente, JÁ EXIGEM  um governo FORTE e MAIORITÁRIO  que abranga os seus três partidos, PS, PSD e CDS, para  PODER REPRIMIR o movimento proletário e popular que tente resistir a tal ofensiva reaccionária e colocar os seus interesses económicos em causa.
                                  
 Covarde e Enganadora 
 
 A esquerda do sistema constitucional parlamentar burguês, o B.E. e o PCP e também a CGTP, confrontados com esta ofensiva e vendo o campo de manobra para a sua politica reformista, conciliadora e colaboracionista a fugir-lhe debaixo dos pés, dizem-se contra a intervenção da UE/FMI,  mas de pronto corrigem as suas posições politicas  e recuam, (como é hábito na sua lógica utópica e demagógica de procurar suavizar os sacrificios impostos pela burguesia e pelo capitalismo)   propondo  a renegociação ou  reestruturação da dívida,  que a ser renegociada ou reestruturada só o será por um governo burguês capitalista, que não terá os interesses e sacrifícios populares em conta, mas sim e  apenas como é lógico, os interesses  da burguesia capitalista e financeira.
 
Esta atitude COVARDE e ENGANADORA  que nem sequer tem em conta o VALOROSO exemplo que veio do povo Islandês, que se nega a pagar as dividas contraídas pela sua burguesia, PROVA  mais uma vez até que ponto estes partidos estão dispostos a sacrificar os interesses dos trabalhadores e a quebrar a sua resistência à ofensiva capitalista, em prol de contra-partidas menos dolorosas e que não coloquem em causa a existência da  aristocracia operária e a  pequena e média burguesia capitalista que defendem. 
 
 
A CGTP que pela voz de C. da Silva já antes tinha chamado para o "perigosissimo conflito social que esta medidas podiam incorporar", quando antes devia de ter chamado os trabalhadores à luta mais intrasigente contra a ofensiva capitalista da UE/FMI/Governo, vêm agora também propôr que se lute por "mobilizar as pessoas para a resolução dos problemas do interesse nacional" como se o interesse nacional, fosse o interesse das várias classes que compõem a sociedade.
 
Ao tomar esta atitude de colaboração  com a dita "defesa dos interesses nacionas" a CGTP está  a colocar-se ao lado dos interesses imediatos da burguesia capitalista e a procurar sujeitar o proletariado a arcar com as responsabilidades do estado de Banca Rôta em que a burguesia colocou o país e a vida dos trabalhadores e a dar sinais de que não se vai opôr a tal ofensiva, e a ter o mesmo papel que determinou a aplicação dos PECs  anteriores.
 
É necessário mobilizar e chamar as pessoas, mas é para  novas Greves Gerais e novas manifestações como foi as de 12 de Março e de 1 de Abril, assim apelamos a todos os trabalhadores, à juventude e a  todas as Gerações à Rasca, para que em 25 de Abril e no 1ºde Maio, encham as ruas em todas  as cidades de Portugal  e gritem bem alto, NÃO PAGAMOS A VOSSA CRISE !      UE/FMI FORA DAQUI !
 
A Chispa !
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