Os resultados eleitorais das recentes eleições legislativas gregas foram marcados pelo reforço eleitoral do Partido Comunista da Grécia (mais 150 000 votos, passando de 5,9% para 8,2% e de 12 para 22 deputados) e pela erosão da base eleitoral dos dois maiores partidos, o Partido “Nova Democracia” (direita tradicional), reconduzido no governo e o PASOK (social-democrata) que registou o seu pior resultado desde 1977.

Estas eleições convidam a uma reflexão que vai bem mais além da interpretação exaustiva dos seus resultados. Não porque, na nossa opinião, os resultados eleitorais possam ser vistos como o único ou mais importante elemento aferidor do acerto de linhas políticas e ideológicas de intervenção e organização. Essa avaliação - sobretudo quando falamos de Partidos Comunistas ou progressistas – assenta fundamentalmente na análise da sua influência social e capacidade de entrosamento com as massas trabalhadoras e populares; do grau de organização dos trabalhadores e das populações; da afirmação e capacidade de penetração do projecto e do ideal comunistas e ainda do grau de fortalecimento orgânico dos Partidos. Por isso, olhamos para os resultados do Partido Comunista da Grécia como uma consequência, não de uma boa campanha eleitoral ou de uma conjuntura particular, mas de um trabalho sistemático de fortalecimento e de construção, sobretudo desde 1991, de um forte Partido Comunista. São a expressão eleitoral da sua linha de aprofundamento de ligação às massas e de aumento da sua influência social. E ainda de uma crescente capacidade e determinação na intervenção política, na luta das ideias e na construção de uma frente popular, anti-imperialista e a anti-monopolista na Grécia.

Dito o essencial é ainda importante referir que os resultados eleitorais não deixam de espelhar tendências no plano da luta social, política e ideológica. Os resultados na Grécia evidenciam um descrédito crescente nos dois partidos do sistema de política única, intimamente ligados e comprometidos com o actual processo de integração capitalista na Europa e alinhados com o imperialismo norte-americano e com a NATO. Esta é de facto hoje uma realidade, na Grécia e noutros países da Europa. Assim como o é a falência da ideia peregrina de que a social-democracia – esteja no governo ou na oposição - poderia nos dias de hoje representar uma qualquer alternativa ao neoliberalismo, mesmo que travestida algumas vezes com a cooperação com alguma esquerda dita “de confiança”.

Contrariando um caldo político propício ao conformismo e à confusão ideológica, e enfrentando campanhas difamatórias e de tentativa de isolamento político, o Partido Comunista da Grécia tem conseguido capitalizar o descontentamento canalizando-o para uma significativa torrente de lutas sociais que atravessaram a sociedade grega nos últimos anos. Mais, os seus resultados eleitorais indiciam a tomada de consciência política por parte de alguns desses sectores de que a alternativa política passa, em primeiro lugar, pelo reforço das posições comunistas. É que foi entre os trabalhadores do sector privado, os desempregados, os pequenos agricultores e, muito importante, entre a juventude – sectores que estiveram envolvidos em importantes processos de luta - que o PC da Grécia reforçou a sua base eleitoral de apoio.Os resultados da Grécia são por tudo isto uma boa notícia, um sinal de confiança. Um importante contributo para o reforço do movimento comunista, dos seus ideais e projecto.

O proxecto de consolidación organizativa e eleitoral que puxo en marcha o Partido do Traballo de Bélxica hai un ano, con vistas ás eleizóns do 2011 e 2012, continua o seu progreso. O crecimento que tivo nas anteriores eleizóns municipais do 2006, ratificou-no hai uns dias nun novo proceso eleitoral.

Nas localidades onde o PTB ten presenza o medre no número de votos foi notório. Como declaraba o cabeza de lista pola cidade de Amberes, Dirk Van Duppen: "Alí onde somos coñecidos, conseguimos bons resultados, sendo capaces de continuar a progresión experimentada nas municipais de outubro de 2006". Así, na província de Liexa, en Herstal conquistou o 6% dos votos e en Seraing o 2,9%. En Hainaut, acada o 3,2% en Louvière e case chega ao 2% en Charleroi. Na província de Amberes consigue 15.000 votos, obtendo un 2,55% dos votos na capital. En Flandes oriental o mellor resultado foi no cantón de Assenede (ao que pertence o Concello de Zelzate, onde nas anteriores eleizóns locais o PTB acadou 6 concelleiros) no que chegaron ao 7,3%. Outras zonas nas que houbo aumentos notábeis foron Limbourg, cun 3,4% e 2% en Genk e Neerpelt respeitivamente, ou no Flandes ocidental, no que dobraron os votos.

A campaña Operación Robin dos Bosques, centrada nos impostos, deu a coñecer o partido en amplos sectores da povoación

Estas eleizóns apresentaban-se complicadas para o PTB, xa que moita xenta non coidaba útil votar por eles por mor do umbral antidemocrático do 5%. De dar-se en Bélxica, como acontece nos Países Baixos, un reparto proporcional dos deputados, o PTB conseguiria un representante no Parlamento. Alén disto, o PTB, nesta campaña, continuou pola liña marcada nas municipais do ano pasado; renúncia a grandes frases e centrar a atención en problemas concretos (por exemplo, a loita contra os peches de vários hospitais). Analisando os resultados, o partido considera urxente criar novas núcleos do partido nas localidades onde non está presente. Á marxe dos resultados, o positivo desta campaña é que axudou a que no partido entraran un considerábel número de novos militantes.

Do ponto de vista global, os resultados amosan unha progresión no respaldo ao PTB. No 2003 acadaron 36.000 votos, un ano despois chegaron aos 44.500, e neste 2007 ascenderon a 55.000.

Resultados do PTB

O PTB felicita ao SP dos Países Baixos polo seu resultador eleitoral (26 escaños no parlamento). Despois do rexeitamento da Constitución europea no referendum do pasado ano, estamos ante o segundo sinal importante que demostra que os holandeses buscan consecuentemente unha alternativa á esquerda dos partidos tradicionais.

O SP converte-se no terceiro partido dos Países Baixos, pasando de 9 a 26 escaños. "Un ascenso notável da extrema esquerda", intitulou a CNN, engadindo: "Os partidos governamentais (CDA -Chamada Demócrata Cristiá- e VVD -Partido Popular pola Liberdade e a Democrácia) perden moita forza e non poden formar governo".

Os resultados do SP non caen do ceo. Son o resultado de 30 anos de traballo na base, nos bairros e nos centros de traballo. Un tércio dos membros do sindicato FNV (Federatie Nederlandse Vakbeweging) votou polo SP. O bon traballo do SP na base converte-se nun bon traballo do partido e nun bon resultado eleitoral. Obtivo os mesmos resultados que o PTB en Zelzate (21,7%) e en Herstal (9,4%) nas pasadas eleizóns municipais.

En segundo lugar, os resultados do SP dos Países Baixos son o resultado dun programa social de dez ponstos. De xeito independente ao SP, o PTB elaborou un programa moi semellante baseado en enquisas populares realizadas para as eleizóns municipais do 8 outubro de 2006. As seguintes reivindicacións son case idénticas entre os dous programas: mellores e máis cercanos centros de saúde, un servizo público de abastecimento de gas e electricidade, aulas menos masificadas no ensino e a construcción de novas vivendas sociais. Isto permitiu triplicar o número de representantes do PTB, pasando de 5 a 15 concelleiros municipais.

É necesário subliñar aspectos particulares do sistema eleitoral holandés: trata-se dun sitema de voto realmente proporcional, que permite unha repartición equitativa dos 150 escaños parlamentares. Non existe o umbral antidemocrático do 5% como na nosa casa. Cada partido participante recebe o mesmo tempo nos meios de comunicación televisados, 6 espazos eleitorais de 3 minutos.

Tan só unhas semanas despois da ilegalización da Unión da Xuventude Comunista checa (KSM), as autoridades en Praga e os deputados da direita o parlamento checo apontan contra o forte Partido Comunista de Bohémia e Morávia (KSCM). A cámara alta do parlamento checo, o Senado, aprobou formar unha comisión especial que deve investigar a legalidade do Partido Comunista. 31 dos 45 senadores presentes aprobaron unha moción apresentada polo deputado dos Verdes checos, Jaromir Stetina. O KSCM é a terceira forza parlamentar, contando con 26 representantes dun total de 200 desde as eleizóns parlamentares de xuño.

Estre progre, deputado dos Verdes checos, foi quen apresentou a moción

Nunha carta dirixida ao grupo europarlamentar Esquerda Unida Europea, o KSCM advirte que as tentativas de ilegalizar o partido impiden impiden "aprofundar a democrácia en Europa". Os comunistas checos consideran o ataque contra o seu partido como un ataque contra toda a esquerda europea. Chama á solidariedade internacional en contra da onda represiva anticomunista na República Checa e noutros países de Europa do Leste.

Mentres os reaccionários endurecen a sua campaña contra un dos partidos comunistas máis fortes de Europa, a Unión da Xuventude Comunista checa, ilegalizada hai unhas semanas, acadou recuperar a sua páxina electrónica, desactivada desde a proibición da organización. Non oferecen nengunha explicación ante os cortes. A Unión da Xuventude Comunista demandou contra a sua ilegalización nas Cortes. Á espera dunha senténcia final da maxistratura, a KSM pode continuar as suas actividades.

Ainda que o Partido Comunista De Áustria (KPÖ) de novo non acadou representación no Consello Nacional, o primeiro candidato deste partido, Mirko Messner, amosou-se satisfeito polo resultado. O 1,01% que acadou o KPÖ nos comícios de onte, significa case dobrar os seus resultados de 2002, cando ficou co 0,56%.

Tamén en cifras absolutas os comunistas creceron: de 27.500 votos en 2001 a máis de 45.000. Messner criticou por iso o sistema eleitoral coa barreira do catro por cento: "Se se contase un home, unha muller, un voto, o KPÖ conseguiria xa dous deputados".

Unha derrota dura sufriron os conservadores do Partido Popular (ÖVP), mentres o Partido Socialdemócrata (SPÖ) pasou a ser a primeira forza parlamentar no país alpino. Todo indica agora que se estabelecerá unha coalición entrambos partidos, mentres os dous partidos da extrema direita -o FPÖ e o BZÖ- e Os Verdes quedarán na oposición.
------------------

Evolución eleitoral do KPÖ:
1995 - 13.874
1999 - 22.016
2002 - 27.567
2006 - 45.106

Lois R. Neto

É complicado, e por suposto antimaterialista, tentar facer unha análise de calquer acontecimento sen contar cunha visión máis ou menos completa. No caso de Hungria, o reducido número de galegos que non dominamos a língua maxiar, estamos nas mans dunhas poucas axéncias de información que venden a sua visión ao mundo. Segundo estas axéncias, estariamos ante unha revolta popular, na que unha minoria fascista gañou-se o interese das cámaras por mor do emprego da violéncia (por exemplo, a toma das instalacións da televisión pública). Esta minoria, segundo as axéncias "oficiais", é rexeitada por unha maioria pacífica indignada polo "descobrimento" das falácias do multimillonário que ostenta a presidéncia de Hungria, mais indignada tamén polo comportamento desta "minoria" violenta.

Temos outra ubre informativa na que zugar: o comunicado que elaborou o Partido Comunista Obreiro Húngaro. O mesmo non dista moito da versión das axéncias "oficiais": unha maioria anoxada polas mentiras do presidente, e unha minoria de extrema direita que tenta utilizar as protestas para autopublicitar-se. Ainda que si hai unha salvedade: a maioria dos que protestan farian-no, segundo este partido, ao despertar do seu soño e comezar a entender o que significa o capitalismo. Así afirman: "A maioria da xente saiu á rua estes dias para protestar contra a política neoliberal". Coido que o Partido Comunista Obreiro Húngaro está a confundir os desexos coa realidade. Desde a distáncia, e coas limitacións xa comentadas, non son capaz de ver signos externos que confirmen o carácter anticapitalista do descontento. Máis ben semella o contrário.

E aquí pode estar a chave. O capitalismo mundial, coa colaboración dos podéres húngaros, queren levar definitivamente a Hungria polo rego da ortodóxia neoliberal. Os mandamentos de Maastricht, coa introducción do euro, precisa de agudizar ainda máis as políticas antisociais que os socialdemócratas abandeiran. O "descobrimento" das declaracións do presidente poden ser un ponto de inflexión que permita apertar, máis outra vez, os parafusos neoliberais. A situación económica é un desastre, e tivemos que mentir para agachar esta realidade..., é hora de poñer-nos en sério na tarefa de ser, dunha vez por todas, un país "moderno". A estas alturas, tanto a direita non socialdemócrata como a socialdemócrata, alén de liortas eleitorais, están lanzando esta mesma mensaxe. O terreno semella xa sementado.

Posición do Partido do Traballo de Bélxica ante o Partido da Esquerda Europea (E.E.)

1. Xa o dixemos a cotio: a queda do socialismo na URSS e nos países do leste europeu non fixo máis que acrecentar todas as contradiccións do sistema capitalista mundial.
Co Pacto de Varsóvia disolto, o imperialismo principiou as guerras de recolonización do terceiro mundo. A OTAN extende o seu campo de acción ao mundo enteiro e acrecenta a sua forza de combate. Os EE.UU. apostan máis que nunca a sua superioridade militar para consolidar e extender o seu domínio á escala planetária. A Unión Europea fixa como obxectio o de se converter na poténcia económica máis competitiva do mundo –o que baixo o capitalismo require dunha forza militar proporcional que, xa que logo, tamén bote a andar-. A sobreproducción relativa, própria do sistema capitalista, agrava-se, facendo medrar a crise económica estrutural. Os traballadores de Europa ven os seus logros sociais desmantelados a grande velocidade. Tamén asistimos nestes últimos anos a un recrudecimento de loitas sociais por todas partes.
A reacción resposta impoñendo leis antidemocráticas e antisociais, reforzando a represión contra o povo traballador, tanto nos EE.UU. como na Unión Europea e Xapón.
Obxectivamente, esta situación pon en alza a preparación da revolución socialista, único xeito de poder liberar aos traballadores e povos do mundo da explotación e da opresión capitalista e imperialista.
Esta situación, inevitávelmente, conleva debates no seo do Movimento Comunista Internacional. A tendéncia principal é a que empurra á revolución dos partidos e forzas comunistas. Conscientes da envergadura das tarefas que o agardan, mais tamén das novas oportunidades, estes partidos comunistas aprenden dos erros do pasado e, sobretodo, de diversas correntes revisionistas e oportunistas, tanto de direita como de “esquerda”, que o fixeron desviar-se da comprensión marxista-leninista das suas tarefas revolucionárias.
Mais tamén temos que aceitar que as campañas anticomunistas virulentas, que acompañaron á contra-revolución, afectaron a vários partidos comunistas. Non no camiño da sua revolucionalización, senón cara a sua socialdemocratización. Como Kautsky, na véspera da Primeira Guerra Mundial, se inclinan diante da realidade do capitalismo e rexeitan a Lenin e á revolución.

2. Un programa que non sobarda o reformismo de esquerda.
O partido da E.E. foi fundado o 8 de maio de 2004, xuntando a partidos comunistas, socialistas, ecoloxistas e trotskistas. Baixo a sua suave linguaxe que fala da transformación do capitalismo e dunha sociedade que “sobrepasa a lóxica capitalista e patriarcal”, deseña-se un proxecto reformista que renega dos fundamentos do marxismo-leninismo. Os marxistas dispoñemos da ciéncia do socialismo para comprender e cambiar o mundo. Para nós a economia é o fundamento de toda sociedade. A explotación e a opresión dos traballadores nos nosos países capitalistas atopan a sua orixe na propriedade privada dos meios de producción. A anarquia que se deriva diso é a base das crises económicas, inerentes ao sistema. Os monopólios son a consecuéncia da loita concurrencial a morte que manteñen os capitalistas. Son eles quen exercen o poder no estado capitalista. O imperialismo é a conquista das matérias primas, dos mercados e da man de obra barata dos máis grandes monopólios. Por iso, definitivamente é por meio da guerra que as poténcias imperialistas parten e reparten o mundo.
Revolución socialista ou “transformación do capitalismo”; propriedade colectiva dos meios de producción ou “superación da lóxica capitalista”: esta foi e será sempre a liña divisória entre comunistas e social-demócratas.
Outro critério que distinque á via reformista da via revolucionária é a atitude que toma en referéncia ao carácter de clase do estado capitalista. O partido da E.E. aponta á “crise do estado nación” para situar o seu proxecto de sociedade alternativa ao nível da transformación da Unión Europea. O manifesto do partido da E.E. non di unha soa verba sobre a Unión Europea como unha construcción imperialista. Agora ben, a Unión Europea puxo-se mans á obra e continua sendo guia dos máis poderosos e agresivos monopóliso do continente, reunidos canda outros na Táboa Redonda dos industriais. Lenin dicia: “os Estados Unidos de Europa son, baixo un rexime capitalista, ou ben imposíveis ou ben reaccionários”. A Unión Europea fai-se e é reaccionária.
Segundo isto, o partido da E.E. promete unha “Europa diferente” na que o cidadán terá a palabra, o que lle dará “outro contido á U.E.”. Aposta pola “transformación profunda” da Unión Europea apartir das suas institucións. “Queremos actuar para que as institucións elixidas, o Parlamento Europeu e o Parlamento nacional, teñan máis poder de acción e de control”. É o discurso e a estratéxia da social-democrácia desque lle deu as costas ao socialismo revolucionário. É propagar a vella ilusión social-demócrata que di que, ao desenvolver a democrácia, se poderá criar unha alianza capaz de impor outra política, un “novo contrato social”. Por suposto, os comunistas loitan por defenderen e ampliaren os direitos democráticos do povo, mais coa finalidade de desenvolver a loita de clases revolucionária. Non se trata de negar a posibilidade no interior do sistema capitalista, mais a característica dun partido comunista é a de nunca facer crer que as reformas cambiarán a natureza da sociedade.
Os monopólios detentan o verdadeiro poder do Estado tanto a nível estatal como na Unión Europea. Endexamáis deixarán que se impoña unha política distinta á da procura dos seus máximos benefícios. Esta verdade do marxismo-leninismo verifica-se a diário nos feitos.
O socialismo, a única saida para as masas traballadoras, só é posível após rachar o poder político e económico dos monopólios. Agora ben, o partido da E.E. presume de que “non tomará a mesma rota seguida no século XX”. En resumo, a revolución socialista xa non será necesária para tronzar o poder dos monopólios, sufrirá dunha “política de transformación” para facer do superestado europeu unha máquina de progreso social, de democrácia e de paz. De feito, o partido da E.E. non batalla polo socialismo. Fala de “regresar ás raices políticas e culturais do modelo social europeu”, que se desenvolveu como un sistema de adaitación ao capitalismo após a represión da Comuna de París.
O partido da E.E. opon-se á “globalización”, mais sen analisar nengún contido desta verba tan á moda. A internacionalización é unha característica tan fundamental do capitalismo que o paso ao seu estado supremo empurrou moitas cousas. A crise dos anos 30 desembocou na Segunda Guerra Mundial. O capitalismo tivo máis tarde unha etapa de restabelecimento. Mais após os anos 70, este capitalismo foi cautivo dunha nova crise estrutural, acentuada por crises coxunturais curtas e intensas. Isto acrecentou considerávelmente o peso dos monopólios trasnacionais na economia mundial apartidos dos 80. A “globalización” non é para nós, definitivamente, máis que un novo afortalemento do control das multinacionais sobre o mundo e das contradiccións do sistema imperialista, despois da queda do socialismo na URSS e no leste europeu en 1989-1991.
O imperialismo acendeu unha série de dispositivos co fin de aprazar o estourido violento da sua crise. Ainda que, irremediávelmente, desembocará nunha nova crise revolucionária –iso é o que o socialismo científico nos amostra-. Resumindo, a “globalización” capitalista emana directamente da crise xeral do capitlaismo e só desaparecerá con ese sistema.
O partido da E.E. promete “unha alternativa progresista”, “a paz”, “a xustiza social”, “o desenvolvimento sostido”, e todo tipo de ideas bonitas ás que a xente non se oporá.
Mais todo isto non se diferéncia fundamentalmente de calquer programa social-demócrata. Xa que o partido da E.E. se centra nos efectos do sistema e non nas suas raices. Non atopamos en nengures un início de análise das causas fundamentais, económicas e políticas da eplotación dos traballadores (incluso o termo non é usado), da inxustiza, da miséria, das discriminacións, da destruición do meio ambiente, das guerras. Os comunistas preocupan-se de orientar o movimento altermundista sobre o combate do imperialismo e da sua base capitalista. Axudan aos progresistas a comprender que o socialismo é a única alternativa posível ao capitlaismo, única en poder dar-lle un contido coerente ao atermundialismo e unha perspeitiva real de liberación dos traballadores.
Cando o partido da E.E. di e repite que “outro mundo é posível”, non está propoñendo outra cousas que a panacea dun capitalismo humanizado sen o “exceso” da globalización.
O que presenta como se fora algo novo é, na realidade, unha versión moderna do revisionismo de Bernstein e Kautsky, dos que xa sairon o século pasado vários refritos.

3. Anticomunismo.
Se o Manifesto e os outros documentos do partido da E.E. son extremadamente imprecisos verbo da “alternativa”, o desligue do “estalinismo” é, pola contra, posto en evidéncia no preámbulo dos estatutos.
O socialismo é un sistema novo. Lenin afirmou que “o socilaismo levado a bon porto resultará só da colaboración revolucionária dos proletários de todos os países e despois de numerosas tentativas que, se se consideraran cada unha por separada, serian unilaterais e sufririan unha certa desproporción”.
O século XX foi testemuña da culminación dunha revolución grandiosa por parte da clase obreira, que tomou o poder e buscou “a conquista do ceo”, baixo a dirección do partido comunista.
O partido da E.E. afirma que “non podemos seguir as mesas vias que foron tomadas no século XX”. Pode isto significar outra cousa que o rexeitamento de Lenin e a Revolución de Outubro, sen a que a Unión Soviética xamais teria existido?
A Stalin e á dirección do PCUS toucou-lles o enorme desafio de construir o primeiro estado socialista. O mundo enteiro tivo que recoñecer os progresos económicos e sociais xigantescos que a URSS foi quen de realizar nunhas poucas décadas. Se a URSS non pudera operar esta xigantesca transformación, o povo soviético non poderia xamais deter os asaltos nazis, o Exército Vermello non poderia acabar coas tropas de elite de Hitler. Os povos de Europa e do mundo deven a sua liberación do fascismo en primeiro lugar á URSS. A Unión Soviética e a Internacional Comunista foron quen reforzaron decisivamente o vento impetuoso da liberación nacional nos países colonizados. Así, os obreiros e as masas do mundo, se volveron cara ao comunismo ao rematar a guerra.
A burguesia desprega ataques sistemáticos e crecentes contra o “estalinismo”, como avangarda da “guerra fria”. Estes formaron parte dun plan anticomunista (o plan Marshall, a criazón da OTAN, e outros). Evidentemente, non buscaban resolver erros, senón liquidar o campo socialista e o movimento comunista.
Do mesmo xeito que o antileninismo de Kautsky e Bernstein acompañaron os asaltos contra o xoven Estado soviético após a Primeira Guerra Mundial, o antiestalinismo dunha certa esquerda acompañou desde hai algunhas décadas a virulentas campañas anticomunistas da reacción mundial.
Finalmente, esta reacción mundial, adicionada coas correntes renegadas e contra-revolucionárias internas, tivo éxito en derrocar o socialismo na URSS e na Europa do Leste. A burguesia pretendia abrir a via do progreso social e a paz. Mais desde entón non fixo máis que acelerar o desmantelamento dos direitos dos traballadores e extendido as suas guerras de reconquista ao conxunto do planeta. Ante o feito de que vários países perseveran na via socialista, e ante o medo a unha revigorarización do movimento comunista, a burguesia recurre, outra vez, a todo tipo de ataques contra o “estalinismo”.
Al levar o antiestalinismo no seu programa, o partido da E.E. encadra-se obxectivamente na mesma corrente reaccionária anticomunista. Adopta unha covardia que definitivamente só serve para aparecer máis aceitável á ollada da burguesia.

4. Pola unidade dos comunistas baseada no marxismo-leninismo e o internacionalismo proletário.
A burguesia mundial está dotada de organismos internacionais diveros para elaboraren a sua estratéxia, coordenar as suas accións, impor o seu poder absoluto. Paradóxicamente, mentres que no transcurso dos dous pasados séculos o comunismo foi a primeira corrente política en organizar-se a nível mundial, actualmente falta toda coordenación real. Porén, a crise xeral do capitalismo obriga, obxectivamente, a preparar a revolución socialista.
Por suposto, hai lizóns aprendidas despois da experiéncia da Internacional Comunista. Mais ninguén pode duvidar que, sen a coordenación e a cooperación estreita realizada no seu seo, o Movimento Comunista Internacinoal xamais teria tido tanta forza.
Hoxe temos a tarefa urxente de resolver a cuestión da nosa unidade como comunistas. É apartir de verdadeiros órgaos de coordenación e de cooperación que pode elaborar-se unha táctica comunista, como por exemplo cara ás institucións europeas.
O partido da E.E. engade un paradoxo. Certos partidos comunistas que se opoñen á organización do noso Movimento Comunista Internacional, reagrupan-se non só nun só órgao de cooperación e de coordenación, senón nun “super partido”, para se aliar con partidos que, ou se viran de costas ao comunismo ou endexamais foron comunistas. Rexeitan a idea de que o movimento comunista teña estruturas, mais ao mesmo tempo aceitan as cadeas dun “super partido”, con órgaos dirixentes e estatutos que caen baixo o control da Unión Europea.
Independentemente das intencións subxectivas dos partidos afiliados ao partido da E.E., este proxecto vislumbra-se como divisor dos comunistas e como unha nova variante do revisionismo e da social-democrácia.


Temos relacións amistosas con vários partidos comunistas que forman parte da E.E. ou que teñen a condición de observadores. Mália o noso rexeitamento da E.E., manteremos estas relacións de partido a partido. Estamos certos de que, tarde ou cedo, estes partidos compartirán o noso ponto de vista, segundo o cal estamos ante un proxecto anticomunista e social-demócrata.

A clase obreira e os povos do mundo estan-se a restabelecer após os duros golpes da contra-revolución de 1989-1991. Opoñen-se ás guerras imperialistas. Anuncian-se novas ondas de loitas de clases revolucionárias. Co fin de poder dirixí-las e orientá-las cara ao noso obxectivo común do socialismo, o noso movimento ten que atopar unha nova unidade!

Bruxelas, 15 outubro de 2005.
Baudouin Deckers, Secretario Xeral do Partido do Traballo de Bélxica.

Fonte: http://www.wpb.be/




Partidos políticos integrantes do Partido da Esquerda Europea

Partido Comunista de Aústria
Partido Comunista de Bélxica
Partido del Socialismo Democrático da República Checa
Partido da Esquerda de Estónia
Partido Comunista Francés
Partido da Esquerda de Alemaña (PDS)
Coalición de Esquerda e Progreso de Grécia
Partido Comunista dos Traballadores de Hungria
Partido da Refundación Comunista (Itália)
A Esquerda (Luxemburgo)
Bloco de Esquerdas (Portugal)
Partido da Alianza Socialista (Roménia)
Refundación Comunista de San Marino
Esquerda Unida (Estado Español)
Partido Comunista de España
Esquerra Unida i Alternativa (Catalunya)
Partido Laborista de Suiza

Partidos co estatus de observador

Partido Progresita de Povo Traballador (Chipre)
Partido Comunista de Bohémia e Morávia
Alianza Vermella e Verde (Partido Socialista de Esquerda, Partido Comunista de Dinamarca e Partido Socialista Obreiro)
Partido Comunista de Finlándia
Partido Comunista Alemán
Renovación Comunista e Ecoloxista de Esquerda (Grécia)
Partido dos Comunistas Italianos
Partido Comunista de EslováquiaPartido da Solidariedade e da Liberación (Turquia)